19.8 C
Goiânia
InícioNotíciasCavalos avaliados em R$ 3 milhões e haras do PCC eram usados...

Cavalos avaliados em R$ 3 milhões e haras do PCC eram usados para lavar dinheiro;

Conheça o haras do PCC que foi alvo da Operação Mafiusi. PF apreende bens ligados ao esquema de tráfico internacional de drogas operado pelo PCC em parceria com a máfia italiana;

Na última sexta-feira (28/2), a Polícia Federal (PF) realizou uma operação que resultou na apreensão de dois cavalos de raça, avaliados em R$ 3 milhões, em um haras localizado em Indaiatuba (SP). A ação integra a Operação Mafiusi, que investiga uma rede internacional de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro operada pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) em colaboração com a máfia italiana.

Esse desdobramento segue a primeira fase da operação, que ocorreu em dezembro de 2024 e levou à prisão de dez indivíduos envolvidos no esquema, que movimentava cerca de R$ 2 bilhões de forma ilícita. Durante a nova fase, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão em Indaiatuba e em Santana de Parnaíba (SP), onde reside um dos principais operadores financeiros do grupo criminoso. Além disso, a Justiça determinou o bloqueio de R$ 31,5 milhões em bens dos investigados, incluindo propriedades, contas bancárias e outros ativos.

A propriedade de Indaiatuba, que pertence a um dos líderes do PCC, está avaliada em R$ 25 milhões e possui instalações de alto padrão, incluindo espaços dedicados a cavalos de corrida. Durante a operação, além dos cavalos, também foram apreendidos itens de luxo, como relógios da marca Rolex, utilizados para ocultar e movimentar dinheiro ilícito. Entre os bens bloqueados estão dois cavalos Quarto de Milha, com valores de R$ 2 milhões e R$ 1 milhão, além de imóveis de alto valor.

A investigação também revelou uma conexão entre o PCC e a máfia italiana, com o grupo criminoso coordenando o transporte de cocaína da América do Sul para a Europa, utilizando o Porto de Paranaguá (PR) como principal ponto de saída.

Essa operação expôs mais uma tática de lavagem de dinheiro utilizada por facções criminosas, destacando o uso de cavalos de alta performance, como a raça Quarto de Milha, um método similar ao utilizado em 2022, quando o PCC foi descoberto comprando cavalos da raça Mangalarga Marchador para o mesmo fim.

A PF ressaltou que a operação foi um passo importante para desmantelar o esquema financeiro do PCC, comprometendo suas operações ilícitas. Embora não tenha ocorrido nenhuma prisão nesta etapa, as investigações continuam, e outras fases da operação podem ser realizadas em breve.

Nossas Redes Sociais
11,345FãsCurtir
23,198SeguidoresSeguir
Últimas
Postagens Relacionadas