De acordo com a análise da Central Internacional de Análises Econômicas e Estudos de Mercado Agropecuário (CEEMA), divulgada na última quinta-feira (20), o mercado de trigo continua lento em fevereiro, impactado pelo aumento da safra argentina e pela maior oferta no mercado. As importações do cereal argentino cresceram, impulsionadas pela valorização do real, que atingiu R$ 5,70 por dólar.
Em Chicago, as cotações do trigo ultrapassaram a marca de US$ 6,00 por bushel durante a semana, alcançando o valor mais alto desde 10 de outubro. No entanto, o fechamento de 20 de fevereiro registrou uma leve queda, com o primeiro contrato cotado a US$ 5,85 por bushel, em comparação aos US$ 5,77 da semana anterior.
A Argentina triplicou suas exportações de trigo em 2024, com um aumento de 200% em relação ao ano anterior. Para a safra atual, o país estima uma produção de 18,1 milhões de toneladas, contra 15,8 milhões no ciclo anterior. As exportações podem alcançar 11,5 milhões de toneladas, marcando um aumento significativo em relação às 8,2 milhões exportadas na safra 2023/24.
Embora o cenário externo seja positivo, os preços internos do trigo no Brasil permanecem relativamente estáveis, sem grandes variações, seguindo as tendências do mercado internacional.
